A história da Quinta da Marinha remonta aos finas do século XIX. Contudo a filosofia que acompanha os passos do tempo que ainda hoje a norteia, inicia-se nos anos 20 do século passado, com a compra da Marinha ao conde de Moser por Carlos Montez Champalimaud, médico-cirurgião e empresário.
Com uma larga e ousada visão do futuro, Carlos Montez Champalimaud anteviu o elevado potencial urbanístico daquela Marinha, então território inóspito, arenoso e quase desértico.
Partindo daquela antevisão, quase fé, celebrou com a Câmara de Cascais um contrato de urbanização da Marinha, elaborou os respectivos projectos em colaboração com os arquitectos ingleses Cackett & Burns de Newcastle - Inglaterra e deu início, em 1922, à difícil e árdua tarefa de fixar as areias e plantar a floresta.
Após a morte do fundador e com a posterior convulsão social e política que se verificou a partir de 1974, todo o trabalho de 50 anos foi posto em causa quer pelo poder político, quer pelos diversos fogos florestais originados em consequência da desregrada utilização verificada. Apesar das dificuldades, após 14 longos anos de esforço solitário, foi possível confirmar as autorizações governamentais e camarárias necessárias à realização do projecto idealizado em 1922 por Carlos Montez Champalimaud.
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